Professores, a todos os participantes da Formação Continuada, muito obrigada pelos momentos de aprendizagem.
Acessem os links a seguir:
A seguir, minha mensagem após os dois dias de capacitação na Formação continuada.
“O fim é o começo”
Usamos, aqui, o título final do livro Aula 10,de Doug Lemov, porque a intenção é a mesma: que todas as atividades aqui trabalhadas, conjuntamente com você professor(a), não sejam um fim em si mesma, mas um caminhar com um novo olhar para as ações diferenciadas que você já faz em sala de aula.
Há muito que estudar, aprender a aprender, para ensinar mais e melhor. Precisamos entender que tanto o processo de leitura quanto da escrita precisa ser ensinado, mediados. E não ficar no senso comum de que quanto mais se lê, será melhor leitor, é um engano. Isso serve apenas para quem passou por todos os processos e possui todas as habilidades de leitura.
Esperamos que as técnicas de Doug Lemov sirvam para você aperfeiçoar sua prática em sala de aula. Como bem ele diz “as técnicas desenvolvidas por professores exemplares e descritas neste livro podem pertencer a qualquer docente que incorpore o conceito de refiná-las de forma cuidadosa e constante.” Certamente, pois quem conhece e tem propriedade na sua sala de aula, é você professor(a).
Ademais, se apropriar da elaboração de itens surte efeito na transformação dos mesmos como objeto de ensino, em sala aula. Saber intervir de modo reflexivo – não só com a aprendizagem do aluno – mas, também, nos planejamentos de aula, tão importantes na prática pedagógica. Entrar na sala de aula e não ter planejado o objetivo da aula, as atividades, é incoerente com o ato de educar, de ser professor (a).
Conhecer as Leis e Resoluções que regem o ensino educacional é preponderante no caminho de qualquer professor (a). Não podemos ser alienados no que concerne a nossa profissão.
A prática interdisciplinar e multidisciplinar, aqui discutidas, precisa ser concreta, pois professores (as) que têm essa prática, constatada por nossa equipe do PIP, são notáveis, vão além dos livros e transmitem vida em seus gestos e principalmente em atitudes.
A aprendizagem é uma experiência compartilhada, precisa de interação, relacionamento. As ações em sala de aula devem ter uma pedagogia diferenciada como afirma Perrenoud. O (A) professor (a) deve considerar as diferenças em sala de aula. Ensinar de modo que cada aluno esteja sempre diante de situações propícias para aprender. Saber intervir de modo reflexivo, não só para identificar as dificuldades do aluno, mas para aprimorar a prática e critérios de avaliação por meio de técnicas de aprendizagem.
Sabemos das adversidades da/na educação, no entanto, não podem ser ‘desculpas’ para não mudar a prática. Nem tampouco criticar um sistema se eu não faço nada para modificá-lo.
Como dissemos na apostila anterior, não temos respostas prontas e nem a pretensão de ditar regras. Devemos oferecer ao aluno que tem pouco, mais educação e com mais qualidade. A virtude que nos impulsiona é a coragem. Coragem para avançar, e para isso é preciso perder o medo do novo, do (des)conhecido. O que a vida quer da gente “ é coragem”, como bem disse Guimarães Rosa. A revolução que pretendemos na educação deverá primeiro acontecer dentro de nós.
Saiba que é um prazer estar ao seu lado, poder contribuir com a sua prática pedagógica e mais, participar da sua formação continuada.
Obrigada pelos momentos de diálogos. Até a próxima!
Atenciosamente,
Profª Sônia Silveira.
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