domingo, 29 de dezembro de 2013


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Sete dicas para fechar o ano letivo



Estamos na reta final e, certamente, todos os professores estão no limite. Mas, não se esqueça de que você merece dias ensolarados e com muita alegria. Desejo que todos tenham merecidas férias e um bom descanso. Achei importante as dicas a seguir e compartilho com você. Abraçosss!

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Antes de curtir o merecido descanso, aproveite o fim do ano para analisar as práticas pedagógicas, organizar os materiais e traçar metas para o futuro

Bruno Mazzoco (novaescola@fvc.org.br)
O final do ano se aproxima e com ele vêm as tão aguardadas férias. Mas, para poder aproveitar ao máximo os momentos de descanso e lazer, recarregar as baterias e se preparar para o novo ciclo que virá, é importante encerrar o ano livre de pendências e com o sentimento de dever cumprido. Sugerimos a seguir sete dicas para você fechar o ano em paz em relação ao ambiente escolar, ao trabalho pedagógico e na dimensão pessoal.

Sete dicas para fechar o ano letivo
A primeira atitude a se tomar é organizar todos os materiais de trabalho. Verifique se você está em dia com as documentações a serem entregues para a direção da escola, como os diários de classe e outros relatórios que tenham sido solicitados.

Sete dicas para fechar o ano letivo
Desapegue da papelada: reserve ao menos um período para fazer a limpeza de armários e gavetas, analisando com cuidado o que dá para ser aproveitado e o que pode ser descartado. Ao mesmo tempo em que se livra de um monte de material sem maior utilidade, você pode fazer alguns "achados" úteis para o ano seguinte.

Sete dicas para fechar o ano letivo
Esse pode ser ainda um bom momento para organizar e atualizar os registros das atividades realizadas. Esses materiais dão uma visão geral sobre tudo o que foi trabalhado e abrem as portas para a nova etapa que vem a seguir.

Sete dicas para fechar o ano letivo
Em todas as esferas de nossa vida esse é um bom momento para fazermos a avaliação do ciclo que se encerra e traçarmos os objetivos para o novo ciclo que se inicia. As promessas de fim de ano que o digam! E na escola não é diferente. "O professor deve fazer uma autoavaliação, individual e em grupo, para já ter em mente o que deu certo e o que precisa ser melhorado no ano seguinte", diz Maura Barbosa, coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac) e consultora da revista GESTÃO ESCOLAR. É importante analisar, por exemplo, quais foram os conteúdos mais bem trabalhados e as estratégias usadas, quais são os pontos que precisam ser melhorados, como foi o aproveitamento dos alunos e em que áreas você deve investir em atualização ou formação. Vale a pena fazer uma lista com todas essas informações para balizar o trabalho do ano seguinte.

Sete dicas para fechar o ano letivo
E se você já sabe para quais turmas irá lecionar no próximo ano letivo, uma boa dica é deixar algumas ideias anotadas sobre os conteúdos a serem trabalhados e como fazê-lo, com indicações para atualização de atividades e sequências didáticas. Assim, ao iniciar o planejamento no começo do ano, você já terá um bom ponto de partida.

Sete dicas para fechar o ano letivo
Tão importante quanto lidar com as questões objetivas é fazer uma análise pessoal das experiências vividas. Mas sem culpa ou cobranças, pois é tempo de curtir o que foi conquistado e revalidar metas e objetivos. "Esse é o momento de ressiginificar os acontecimentos do ano, mas sem tentar resolver o que ficou para trás. Avalie o que você queria e o que ainda quer conquistar, porque, às vezes, os planos mudam. O principal é se sentir bem com o que você viveu", destaca Denise Pará Diniz, coordenadora do Núcleo de Gerenciamento de Estresse e Qualidade de Vida da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Sete dicas para fechar o ano letivo
E aí o negócio é descansar do jeito que achar melhor, de preferência buscando algo que saia da rotina. Planeje fazer coisas que te deem prazer, como viajar, ficar com os amigos e a família ou apenas dormir. Nada de pensar em trabalho, pois é hora de se dedicar plenamente ao ócio. Afinal, você merece!






sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Ler nos torna melhores (e com mais memória)

03 dezembro 2013 | 15:55
Pare de navegar na internet em busca de novos aplicativos de relacionamento (esses mesmo que estamos vendo bombar na mídia) e corra para a biblioteca. Novos estudos afirmam que a leitura é mais do que uma atividade prazerosa, ela também faz bem ao ser humano e até para as suas relações sociais. É o que diz uma pesquisa da New School for Social Research publicada recentemente na revistaScience. Segundo os psicólogos sociais que conduziram o experimento, ler bons livros ajuda a desenvolver a empatia, a percepção social e a inteligência emocional. Ou seja, ajuda o ser humano a melhorar aquelas habilidades que são especialmente úteis quando se está tentando desvendar a linguagem corporal de alguém ou avaliar o que o outro está pensando. Essas habilidades são bastante necessárias em um primeiro encontro, só para citar um exemplo. Os benefícios do ato de ler não são novidade: estudiosos do que se convencionou chamar de Teoria da Mente já relacionaram vários tipos de leitura com empatia e sensibilidade. O pulo do gato da pesquisa conduzida por Emanuele Castano e David Comer Kidd é ter observado o efeito direto da leitura de literatura nas pessoas, isto é, a consequência de poucos minutos lendo.

A leitura pode até ajudar a unir casais
[FONTE: 5 recepies for life]
Para que fique mais claro, o teste foi feito com pessoas entre 18 e 25 anos que leram por alguns minutos. Um grupo recebeu textos de ficção de autores premiados, o segundo de ficção popular e o terceiro de não-ficção. Logo depois, eles responderam a testes que medem a capacidade das pessoas para decodificar emoções ou prever as expectativas do outro ou ainda crenças em um cenário particular. Segundo os resultados, a leitura de histórias mais desenvolvidas como a de autores premiados, de romances com personagens complexos e de personalidade multifacetada efetivamente melhora a nossa capacidade de entrar na pele do próximo, mais do que ler livros mais populares ou não ficção. 

Ler é amor, alguém duvida disso?
[FONTE: Carrer Hoot]
Uma outra pesquisa, publicada na revista Neurology e conduzida pelo Rush University Medical Center de Chicago confirma o que muitos de nós já suspeitávamos. Ler e escrever nos garantirá uma memória melhor quando chegarmos na melhor idade. Quando ficarmos mais velhos, bem mais velhos, se é que você me entende. Durante seis anos, nada mais, nada menos que 294 idosos participaram de testes que mediam a memória e o pensamento deles a cada ano que passava. Com frequência, os participantes do estudo também foram questionados sobre seus hábitos, livros que liam, sobre o que escreviam e se tinham tais hábitos quando eram crianças, adolescentes, e, depois, quando entraram na vida adulta até a idade atual. Antes de continuarmos, uma parêntese: o estudo foi conduzido por neurologistas, e não por psicológos. Sendo assim, depois que seus colaboradores morreram, seus cérebros foram examinados. Os médicos procuravam sinais fisiológicos de demência, doença ligada à perda de memória. Após essa etapa, eles descobriram que as pessoas que participaram de atividades mentalmente estimulantes tiveram uma taxa mais lenta de declínio da memória do que aqueles que não tinham tais hábitos.

Homem velho lê e garante uma velhice com mais lembranças é o quadro
[FONTE: Contrary Magazine]
Se você ainda tem dúvida, vamos aos números: os pacientes acostumados às atividades intelectuais mostraram uma taxa de declínio cognitivo 15% mais lenta do que aqueles que não tinham tanto o hábito da leitura e de escrever. Segundo os pesquisadores, ficou evidente que manter um alto ritmo de leitura até mesmo em idades avançadas reduz o declínio da memória em 32% em relação à norma. Quem, ao contrário, abandona, ou quase abandona, o hábito de ler e escrever com o passar dos anos, corre o risco de sofrer com uma piora da memória 48% mais rápida do que os que se mantêm ativos e em treinamento. =O
Bom, ficou claro que ler é preciso, e que, quanto antes começarmos e quanto mais praticarmos esse delicioso exercício da mente, melhor para nós. Compreendendo a Leitura, Uma análise psicolinguistica da leitura e do aprender não é um manual, mas uma obra na qual o autor apresenta o que os educadores devem saber sobre o processo de aprendizado da leitura, por meio de um sério embasamento científico que aborda todos os aspectos necessários para a compreensão global deste tema. Justamente o tema desse nosso post! Então, bora ler? =)

domingo, 1 de dezembro de 2013


ATIVIDADES
(Recuperação e Estudos Independentes)


Estamos na reta final e certamente todos estão desejando FÉRIAS.
No entanto, temos que planejar as atividades de recuperação e, também, deixar organizada as atividades para os Estudos Independentes.
Assim, para colaborar com seu trabalho seguem sugestões de atividades.




Caso queira o gabarito é só enviar seu pedido: professorasoniasilveira@gmail.com

terça-feira, 12 de novembro de 2013

ATIVIDADES para o Dia da Consciência Negra
(20/11)


Professor (a), você tem a liberdade para modificar as sugestões a seguir.
 BOM TRABALHO!

“VISTA  MINHA PELE”

Filme: Curta metragem “Vista minha Pele" (25 min)

Sem dúvida um dos melhores curta metragem que aborda a questão do preconceito.

  Disponível: http://youtu.be/6Nlt-Q5iuYE


Filme criado pelo MEC a fim de abordar a questão do preconceito racial. É uma  história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados. Os países pobres são Alemanha e Inglaterra, enquanto os países ricos são, por exemplo, África do Sul e Moçambique. 

ATIVIDADES

1-      Professor (a) assista ao filme (25 min.), antes de planejar/conhecer as atividades a seguir;
2-      De acordo com a turma, planejar um debate;
3-      Para as turmas mais “maduras” planejar atividades, a seguir, após assistir ao filme.

DESENVOLVIMENTO:

· Refletir sobre o que significa ser branco (a) no Brasil?
· Qual a concepção que possuem do conceito de raça?
· Quais as cenas que mais sentiram incomodados? E por quê?
· Quais as evidências de desigualdades relativas às diferenças étnico-raciais que já presenciaram no cotidiano escolar?
·  Apontem algumas estratégias de combate a atitudes preconceituosas e discriminatórias no espaço escolar.

-> Músicas que podem ser comparadas ao filme assistido:

     -Olhos coloridos (Sandra de Sá)

      - Loirinha Bombril (Paralamas do Sucesso)
     - Racismo é burrice (Gabriel, o pensador)


 Atividades Complementares



Exposição de fotos: "PRETO NO BRANCO"

Montagem de Painel: Personalidades Negras.

Cartazes que reflitam realidades sociais relativas ao tema ou sobre a Mulher Negra na Contemporaneidade .

"Oficinas de Costumes Africanos" - Penteado afro, confecção de bijuterias, roupas customizadas, etc.

 Painel ilustrado: "Poetas Negros da Literatura Brasileira".

Recreio Cultural: Danças de origem africana: Roda de Capoeira, Samba de Roda...

Após debate e atividades termine a aula com este vídeo contra o racismo.



Disponível: http://youtu.be/S4EGXir5314

NÃO ESQUECER...

·         É interessante  discussões sobre as grandes conquistas do Movimento Social Negro -frutos de inúmeras reivindicações sociais.
Como por exemplo:


• A História e cultura negra e indígena tornaram-se conteúdo obrigatório nas escolas, por meio da Lei 10.639/2003, que sofreu uma alteração com a promulgação da Lei 11.645/2008, que inclui a história e a cultura indígenas.



• A declaração da III Conferência Mundial contra o Racismo, a Xenofobia e formas correlatas de discriminação em: <http://www.comitepaz.org.br/durban_1.htm>.



Professor(a), as sugestões aqui apresentadas abrem a possibilidade de trabalhos coletivos e interdisciplinares, envolvendo os campos de saberes como a História, Arte, Literatura, Geografia, Educação Física. É necessário que a educação escolar considere a diversidade, tendo como valor máximo o respeito às diferenças, não o elogio à desigualdade. As diferenças não são obstáculos para o cumprimento da ação educativa, podem e devem, portanto, ser fator de formação da cidadania.


VISITEM (PROFESSOR E ALUNO) os sites a seguir:

Diálogos contra o racismo – www.dialogoscontraoracismo.org.br
http://www.comitepaz.org.br/durban_1.htm
Secretaria Especial de Políticas para Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seppir/
A Cor da cultura - www.acordacultura.org.br



(Fonte: Portal do Professor. Atividades adaptadas pela profª analista pedagógico Sônia Silveira).

quinta-feira, 7 de novembro de 2013


8 sites para encontrar

 e-books que valem a pena

 | Dica de site
Já pensou em poder baixar os livros que você quer ler ou pesquisar? Reunimos 8 sites bacanas em que você pode encontrar obras literárias e livros sobre Educação para baixar de graça e salvar em seu computador ou tablet.
Você tem outras dicas de onde encontrar e-books (ou livros digitais)? Conte pra gente nos comentários!

1) No site da Editoria da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) você encontra os livros da editora da Universidade e para baixar basta preencher um cadastro.
Faz parte do catálogo: Formação de leitores surdos e a educação inclusiva, de Sandra de Oliveira Martins.

2) A Editora da Universidade Estadual de Londrina também oferece vários de seus títulos para fazer download de graça.
Faz parte do catálogo: Leitura, literatura infanto-juvenil e Educação, de Célia Fernandes

3) No site Universia Brasil você consegue salvar diversas clássicos da literatura.
Faz parte do catálogo: A Metamorfose, de Franz Kafka

4) Domínio Público é a biblioteca virtual do Ministério da Educação que reúne obras digitais de literatura e também disponibiliza teses e dissertações para download.
Faz parte do catálogo: A Divina Comédia, de Dante Alighieri

5) A Biblioteca Brasiliana USP  tem cerca de 3,6 mil livros para download e você ainda tem acesso a um acervo de documentos históricos, imagens e manuscritos.
Faz parte do catálogo: Sonetos completos, de Olavo Bilac

6) Toda a obra de Machado de Assis está disponível neste site criado pelo Ministério da Educação.
Faz parte do catálogo: Relíquias de Casa Velha

7) A Biblioteca Digital Camões oferece obras da literatura portuguesa e o leitor pode buscar pelo nome do livro ou por autor.
Faz parte do catálogo: Os Maias, de Eça de Queirós

8) No site da Editora Moderna você encontra livros sobre políticas públicas educacionais que podem contribuir para suas pesquisas ou trabalho em sala de aula.
Faz parte do catálogo: O que revela o espaço escolar? – Um livre para diretores de escola,  de Comunidade Educativa CEDAC/ Editora Moderna.


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Sugestões de Atividades - Português
(Aprofundamento de estudo - 9º ano)


ATIVIDADES: Acesse aqui

GABARITO- Acesse aqui

sábado, 12 de outubro de 2013


            Uma revolução no                  ensino. Outra?
Data: 13/10/2013
Veículo: VEJA 
Editoria: CLAUDIO DE MOURA CASTRO 
Página: 22

Na história da educação não faltaram oráculos anunciando alguma épica revolução. A imprensa de Gutenberg foi a primeira. Embora tenha sido uma das poucas a causar abalo, não desempregou professores, como se temia. Com o correio, inaugura-se o ensino por correspondência. Mas a escola continuou impávida. O cinema substituiria as escolas. Não aconteceu. A televisão foi a profecia seguinte. Arranhou, mas não revolucionou.


Com clarins estridentes, foi anunciada a chegada do computador à escola. Os obesos mainframes viraram PCs; depois, notebooks, tablets e smartphones. Some-se a isso a internet, ligando tudo a todos. Veio a tal revolução digital?


Por razões que a todos surpreendem, a maioria das escolas não digere os computadores. Antes, hostilmente os rejeitava. Agora, diz que os ama, mas não consegue usá-los. Nos países em que foram avaliados, como um todo, os programas de informática na escola foram um desapontamento. Softwares criativos e fascinantes não aterrissam no aprendizado do currículo. Adoção em massa, só de mimeógrafo. xerox e projetores - que, embora convenientes, nada inovam na pedagogia.


Fora da escola acadêmica, os computadores dão certo. A educação informal os utiliza bem e, em alguns casos, os utiliza muito. Pesquisas mostram mais aprendizado por parte de alunos com computadores em casa. Estudo recente do Positivo identificou um uso intenso das redes sociais entre os alunos, em fóruns de discussão criados por eles e com mínima participação dos professores. Dito isso, quero ser o oráculo de uma revolução tecnológica: hoje é possível levar a qualquer brasileiro a melhor aula expositiva do mundo, a um custo que se aproxima de zero. Como assim?


Se o melhor dos melhores professores gravar uma aula, com o auxílio de todos os recursos audiovisuais, estúdios e direção, essa aula será melhor do que sua versão ao vivo, nua dos complementos da produção. Portanto, substituiria a exposição do professor, monotonamente repetida.


E, se ela for vista por muitas pessoas, o custo por aluno será ridiculamente baixo. O Telecurso 2000 é um belo exemplo, pois nenhum professor é capaz de dar uma aula tão perfeita. A produção dos vídeos custou 30 milhões de dólares. Mas, como 6 milhões já se formaram, o custo por aluno é de 5 dólares apenas! Por aula, é um centavo. É ou não é uma revolução?


Na esteira desse salto quântico na tecnologia, aparece uma multidão de iniciativas. A Kahn Academy é das mais conhecidas. Coursera e outras entram em cena, oferecendo ensino de massa e gratuito. Como sou carapina amador, aprendo a trabalhar com vídeos dos melhores marceneiros do mundo. É um privilégio ao alcance de todos. Esse avanço nos leva a duas encruzilhadas. A primeira é saber se haverá um casamento do EAD (ensino a distância) de massa com o ensino acadêmico e seus diplomas. Como fica um biólogo educado no computador e a custo zero? Super aulas de graça sem diploma ou aulas chatas com diploma? Nos Estados Unidos, começa-se a falar de educação na nuvem com diplomas oficiais. O ensino tradicional tem boas razões para tremer nas bases. A segunda nasce do fato de que uma aula expositiva é apenas um pedaço de uma educação de qualidade. Como fica o resto, que envolve aplicação, prática e depende da interação entre alunos e professores? Há um sem-número de alternativas, presenciais ou a distância. Em algumas, como o Telecurso, há um monitor na sala de aula. Mas existem cursos EAD em que uns poucos tutores atendem os alunos, via internet. E outros com muitos tutores. Há versões em que a inteligência artificial, instalada nos computadores, substitui a atenção pessoal do professor. Obviamente, os custos variam. Há cursos EAD mais caros que seus correspondentes presenciais. E há cada vez mais cursos gratuitos.


Embora os cursos a distância possam apresentar rendimentos equivalentes ou melhores, não somos capazes ainda de destrinchar os méritos da multiplicidade de alternativas existentes e a existir. Só dá para prever que o curso presencial puro está ameaçado. Mais outra revolução que vai gorar? Ou um realinhamento nas formas de ensinar, trazendo terremotos à organização do ensino?

Fonte: http://cliente.linearclipping.com.br/cnte/detalhe_noticia.asp?cd_sistema=93&codnot=8203635

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

SIMULADO - ITENS DO PROEB
9º ano


Professor(a), compartilho com você uma apostila elaborada pela analista de Pará de Minas, Profª Raquel Grassi.

Aproveito a oportunidade para agradecer a Profª Raquel por dividir esse trabalho.


terça-feira, 10 de setembro de 2013

APOSTILA  
QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA
 9º ANO
(PROVA BRASIL, PROEB, PAAE)




Professor(a), elaborei uma apostila com atividades de ensino e de avaliação para você sistematizar o conteúdo aplicado em sala de aula e, também, preparar seus alunos para as avaliações externa (PROVA BRASIL, PROEB, PAAE). A referência bibliográfica é diversa e você tem a liberdade para aplicar a apostila na íntegra ou selecionar as questões que vão ao encontro do seu planejamento. 

Para ter acesso ao gabarito, favor enviar e-mail: professorasoniasilveira@gmail.com

Acesse aqui

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

CINCO conselhos úteis para se fazer uma PROVA
                                       
                                                                    (William Douglas*)

As pessoas, em geral, têm medo de fazer provas... e isso atrapalha o desempenho. Um cristão não deve ter medo de fazer provas, pois elas são importantes para nosso crescimento pessoal e profissional. E são instrumentos das bênçãos de Deus, que, por sinal, está conosco em todos os momentos.  Inclusive durante as provas. Precisamos fazer nossa parte, estudar, aprender a estudar e aprender a fazer provas. O livro de Provérbios fala sobre a importância da sabedoria (cap 3), assim como Eclesiastes 10:10. Portanto, vamos conversar aqui sobre estudo, organização, vida profissional, sucesso e provas. 


Como fazer provas? Algumas dicas importantes:


 

1) A primeira coisa que se precisa em uma prova é calma, tranquilidade. Se você começar a ficar nervoso, sente-se e simplesmente respire. Respire calma e tranquilamente, sentindo o ar, sentindo sua própria respiração. Após uns poucos minutos verá que respirar é um ótimo calmante.

Comece a ver a prova como algo agradável, como uma oportunidade, visualize-se calmo e tranquilo. Lembre-se que "treino é treino e jogo é jogo" e que os jogadores gostam mesmo é de jogar: a prova é a oportunidade de jogar pra valer, à vera, de ir para o campeonato.

Fazer provas é bom, é gostoso, é uma oportunidade. Conscientize-se disso e enquanto a maioria estiver tensa e preocupada, você estará feliz e satisfeito. Um dos motivos pelos quais eu sempre rendi bem em provas é porque considero fazer provas algo agradável. Imagine só, às vezes a gente vai para uma prova desempregado e sai dela com um excelente cargo! Mesmo quando não passamos, a prova nos dá experiência para a próxima vez. Comece a ver, sentir e ouvir "fazer prova" como algo positivo, como uma ocasião em que podemos estar tranquilos, calmos e onde podemos render bem.


2) A simplicidade e a objetividade são indispensáveis na prova, ladeadas com o equilíbrio emocional e o controle do tempo. Para passar lembre-se que você precisa responder àquilo que foi perguntado. Leia com atenção as orientações ao candidato e o enunciado de cada questão. Em provas objetivas, seja metódico ao responder. Em provas dissertativas, seja objetivo e mostre seus conhecimentos. Por mais simples que seja a questão, responda-a fundamentadamente. No início e no final seja objetivo; no desenvolvimento (no miolo), procure demonstrar seus conhecimentos. Nessa parte, anote tudo o que você se recordar sobre o assunto e estabeleça relações com outros. Sem se perder, defina rapidamente conceitos e classificações. Se souber, dê exemplos. Aja com segurança: se não tiver certeza a respeito de um comentário, adendo ou exemplo, evite-o. "Florear" a resposta sem ter certeza do que está escrevendo não vale a pena. Isso só compensa se tratar-se do ponto central da pergunta, do cerne da questão. Nesse caso, se o erro não for descontado dos acertos, arrisque a resposta que lhe parecer melhor.

3) Correção linguística. Tão ruim quanto uma letra ilegível ou uma voz inaudível é a letra bonita ou a voz tonitruante com erros de português. O estudo da língua nunca é desperdício e deve ser valorizado. Além disso, a leitura constante aumenta a correção da exposição escrita ou falada.

4) Evitar vaidades ou "invenções". Muitos querem responder o que preferem, do jeito que preferem. Em provas e concursos temos que atentar para a simplicidade e para o modo de entender dominante e/ou do examinador. Aquela nossa tese e opinião inovadora, devemos guardá-la para a ocasião própria, que certamente não é a do concurso. Tenha sempre humildade intelectual. Não queira parecer mais inteligente que o examinador ou criticá-lo. Não se considere infalível, sempre prestando atenção mesmo a questões fáceis ou aparentemente simples. Nunca despreze uma opinião diversa.

5) Letra legível, palavras audíveis. Se o examinador não consegue decifrar sua caligrafia nem ouvir sua voz, isso irá prejudicar a quem? Quem tem o maior interesse em ser lido, ouvido e entendido? Será que todos os examinadores, profissionais ocupados e atarefados, diante de centenas ou de milhares de provas para corrigir, terão tempo e compreensão diante de uma letra ilegível? Na hora da prova faça letra bonita, de preferência redondinha (ou, no mínimo, em caixa alta), a fim de que ela fique legível. Treine sua oratória para saber falar razoavelmente.




* William Douglas é professor e juiz federal. Conhecido como o "guru" dos concursos, já fez palestra para mais de 750 mil pessoas e seus livros já venderam mais de 300 mil exemplares. É mestre em Direito, Especialista em Políticas Públicas e Governo e Presidente da Comissão de Direitos Humanos da EMARF/TRF da 2a Região. Também é militante da EDUCAFRO.

domingo, 1 de setembro de 2013


QUESTÕES  - 9º ANO

1- Leia o texto para responder a questão abaixo:
O FIM DE SAPOS, RÃS E PERERECAS

“Para muita gente, sapos, rãs e pererecas podem lá não ter graça. Mas os anfíbios são essenciais à vida de florestas, restingas e lagoas, só para citar alguns ambientes. E o problema é que estão desaparecendo sem que cientistas saibam explicar o por quê. O fenômeno é conhecido há anos, mas tem se agravado muito. Sobram explicações — vírus, redução de habitat e mudanças climáticas, por exemplo — mas ainda não há resposta para o mistério, cuja consequência é o aumento do desequilíbrio ambiental. Para tentar encontrar uma solução, cientistas começaram a se reunir no Rio.”
O Globo. Rio de Janeiro, 23/06/2003.
Ao se referir ao desaparecimento de sapos, rãs e pererecas, o texto alerta para
A) o perigo de alguns ambientes ameaçados.
B) a falta de explicação dos cientistas.
C) as explicações do mistério da natureza.
D) o perigo do desequilíbrio do meio ambiente.


Leia o texto e responda a questão.
A SURDEZ NA INFÂNCIA

Podemos classificar as perdas auditivas como congênitas (presentes no momento do nascimento) ou adquiridas (contraídas após o nascimento). Os problemas de aprendizagem e agressividade infantil podem estar ligados a problemas auditivos. A construção da linguagem está intimamente ligada a compreensão do conjunto de elementos simbólicos que dependem basicamente de uma boa audição. Ela é a chave para a linguagem oral, que, por sua vez, forma a base da comunicação escrita.
Uma pequena diminuição da audição pode acarretar sérios problemas no desenvolvimento da criança, tais como: problemas afetivos, distúrbios escolares, de atenção e concentração, inquietação e dificuldades de socialização. A surdez na criança pequena (de 0 a 3 anos)  tem conseqüências muito mais graves que no adulto.
Existem algumas maneiras simples de saber se a criança já possui problemas auditivos como: bater palmas próximo ao ouvido, falar baixo o nome da criança e observar se ela atende, usar alguns instrumentos sonoros (agogô, tambor, apito), bater com força a porta ou na mesa e, dessa forma, poder avaliar as reações da criança.
COELHO. Cláudio. A surdez na infância. O Globo, Rio de Janeiro. 13/04/2003.
 p. 6. Jornal da Família. Qual é seu problema?

2-O objetivo desse texto é:
A) comprovar que as perdas auditivas são irrelevantes.
B) comprovar que a surdez ainda é uma doença incurável.
C) mostrar as maneiras de saber se a criança ouve bem.
D) alertar o leitor para os perigos da surdez na infância.


3-Leia o texto e responda e responda a questão abaixo.

Naquela sexta-feira, à meia noite, teria lugar a 13ª Convenção Internacional das Bruxas, numa ilha super-remota no Centro do Umbigo do Mundo, muito, muito longe.
Os preparativos para a grande reunião iam adiantados. A maioria das bruxas participantes já se encontrava no local — cada qual mais feia e assustadora que a outra, representando seu país de origem. Todas estavam muito alvoroçadas, ou quase todas, ainda faltavam duas, das mais prestigiadas: a inglesa e a russa.
Estavam atrasadas de tanto se enfeiarem para o evento. Quando se deram conta da demora, alarmadíssimas, dispararam a toda, cada uma em seu veiculo particular, para o distante conclave. A noite era tempestuosa, escura como breu, com raios e trovões em festival desenfreado.
Naquela pressa toda, à luz instantânea de formidável relâmpago, as bruxas afobadas perceberam de súbito que estavam em rota de colisão, em perigo iminente de se chocarem em pleno vôo! Um impacto que seria pior do que a erupção de 13 vulcões! E então, na última fração de segundo antes da batida fatal, as duas frearam violentamente seus veículos! Mas tão de repente que a possante vassoura da bruxa inglesa se assustou e empinou como um cavalo xucro, quase derrubando sua dona. Enquanto isso a bruxa russa conseguiu desviar seu famoso pilão para um vôo rasante, por pouco não raspando o chão!
BELINY, Tatiana. In. Era uma vez: 23 poemas, canções, contos e outros textos para enriquecer o repertório dos seus alunos. Revista Nova Escola, edição especial, vol. 4. p 16.

Porque a vassoura da bruxa inglesa empinou como um cavalo xucro?
A) porque ela saiu apressadíssima.
B) porque ela freou violentamente.
C) porque a noite era tempestuosa.
D) porque a bruxa russa desviou seu pilão.


4-Leia o texto para responder a questão abaixo:
O Pavão

E considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d´água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas.
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.

No 2º parágrafo do texto, a expressão “ATINGIR O MÁXIMO DE MATIZES” significa o artista
(A) fazer refletir, nas penas do pavão, as cores do arco-íris.
(B) conseguir o maior número de tonalidades.
(C) fazer com que o pavão ostente suas cores.
(D) fragmentar a luz nas bolhas d’água.


5-Leia o texto para responder a questão abaixo:
O IMPÉRIO DA VAIDADE

Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema e os jornais defendem os músculos torneados, as vitaminas milagrosas, as modelos longilíneas e as academias de ginástica? Porque tudo isso dá dinheiro. Sabe por que ninguém fala do afeto e do respeito entre duas pessoas comuns, mesmo meio gordas, um pouco feias, que fazem piquenique na praia? Porque isso não dá dinheiro para os negociantes, mas dá prazer para os participantes.
O prazer é físico, independentemente do físico que se tenha: namorar, tomar milk-shake, sentir o sol na pele, carregar o filho no colo, andar descalço, ficar em casa sem fazer nada. Os melhores prazeres são de graça − a conversa com o amigo, o cheiro do jasmim, a rua vazia de madrugada −, e a humanidade sempre gostou de conviver com eles. Comer uma feijoada com os amigos, tomar uma caipirinha no sábado também é uma grande pedida. Ter um momento de prazer é compensar muitos momentos de desprazer. Relaxar, descansar, despreocupar-se, desligar-se da competição, da áspera luta pela vida − isso é prazer.
Mas vivemos num mundo onde relaxar e desligar-se se tornou um problema. O prazer gratuito, espontâneo, está cada vez mais difícil. O que importa, o que vale, é o prazer que se compra e se exibe, o que não deixa de ser um aspecto da competição. Estamos submetidos a uma cultura atroz, que quer fazer-nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As filhas precisam ser Xuxas, as namoradas precisam ser modelos que desfilam em Paris, os homens não podem assumir sua idade.
Não vivemos a ditadura do corpo, mas seu contrário: um massacre da indústria e do comércio. Querem que sintamos culpa quando nossa silhueta fica um pouco mais gorda, não porque querem que sejamos mais saudáveis − mas porque, se não ficarmos angustiados, não faremos mais regimes, não compraremos mais produtos dietéticos, nem produtos de beleza, nem roupas e mais roupas. Precisam da nossa impotência, da nossa insegurança, da nossa angústia.
O único valor coerente que essa cultura apresenta é o narcisismo.
LEITE, Paulo Moreira. O império da vaidade. Veja, 23 ago. 1995. p. 79.
O autor pretende influenciar os leitores para que eles
(A) evitem todos os prazeres cuja obtenção depende de dinheiro.
(B) excluam de sua vida todas as atividade incentivadas pela mídia.
(C) fiquem mais em casa e voltem a fazer os programas de antigamente.
(D) sejam mais críticos em relação ao incentivo do consumo pela mídia
6-Leia o texto para responder a questão abaixo:
No mundo dos sinais

Sob o sol de fogo, os mandacarus se erguem, cheios de espinhos. Mulungus e aroeiras expõem seus galhos queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores, sem frutos.
Sinais de seca brava, terrível!
Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o gado.
Toque de saída. Toque de estrada. Lá vão eles, deixando no estradão as marcas de sua passagem. TV Cultura, Jornal do Telecurso.

A opinião do autor em relação ao fato comentado está em

(A) “os mandacarus se erguem”
(B) “aroeiras expõem seus galhos”
(C) “Sinais de seca brava, terrível!!”
(D) “Toque de saída. Toque de entrada”.

7-Leia o texto para responder a questão abaixo:
Mulher é atropelada e põe a culpa
no Google Maps

Nos Estados Unidos, quase tudo pode render uma ação judicial. O processo movido pela americana Lauren Rosenberg, vítima de um atropelamento em uma rodovia no Estado de Utah, seria mais um caso de reparação por danos, mas ela quer receber US$ 100 mil (cerca de R$ 183,5 mil) não só do motorista que a atingiu, Patrick Harwood, mas também da empresa Google.
Segundo o jornal inglês The Guardian, Lauren tentou atravessar uma estrada estadual sem passeio para pedestres, à noite, e foi atingida por um carro, em 19 de janeiro de 2009.
Ela alega ter seguido as indicações do site Google Maps.
O advogado Allen Young entrou com a ação judicial na semana passada. Ele argumenta que o site foi "descuidado e negligente" ao indicar a travessia de uma via expressa. "As pessoas confiam nas instruções (dadas pelo Google Maps). Ela acreditou que era seguro atravessar a pista."
Ao indicar uma rota, o serviço do Google dá um alerta: "Essa rota pode não ter calçadas ou passeio para pedestres". Procurada pelo Guardian, a empresa não quis comentar o caso, que ainda vai dar o que falar.
http://www.diariopopular.com.br

O trecho do texto que expressa uma opinião é
(A) “Nos Estados Unidos, quase tudo pode render uma ação judicial.”
(B) "Essa rota pode não ter calçadas ou passeio para pedestres".
(C) “Ele argumenta que o site foi "descuidado e negligente" [...]”
(D) “Procurada pelo Guardian, a empresa não quis comentar o caso”