sexta-feira, 5 de abril de 2013

Atividades





Assunto: os numerais e seus significados.

1- Assinale a opção em que NÃO haja expressão numérica de sentido incerto.

a) João é o segundo aluno selecionado para as provas finais.
b) Você quer que eu grite pela centésima vez?
c) A mãe repetiu, ao filho, o mesmo conselho por milhares de vezes.
d) “A vida tem uma só entrada; a saída é por cem portas.”

Assunto: Classificação dos pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos e interrogativos.

2-Assinale a opção CORRETA quanto à classificação dos pronomes destacados:

a) "É um sonho dele e vamos correr atrás.” (pessoal )
b) “Ele tem o direito de freqüentar as aulas" (interrogativo)
c) “...as avaliações só são divulgadas mediante autorização de seu presidente, por e-mail.” (possessivo)
d) “Quem não consegue escrever um texto com base numa matéria que saiu na imprensa?"(demonstrativo)

Assunto: Classificação dos pronomes interrogativos.

3- Os pronomes quem, quanto, qual, (o) que se empregados nas interrogações diretas e indiretas, recebem o nome de pronomes interrogativos. Marque a opção que COMPROVA essa afirmativa.

a) A professora não nos informou quem é aquela aluna novata.
b) Ele não quer aprender o que desejo lhe ensinar.
c) Você pode me dizer qual aluna será a rainha da pipoca?
d) Dizem que quanto mais eu como, mais eu engordo.

Assunto: classificar o pronome, numeral, verbo e advérbio.

4- A classificação da palavra destacada está CORRETA em

a) Na noite de sexta-feira 13, mais casas foram assombradas. (advérbio)
b) Ninguém acredita mais em promessas feitas por candidatos a cargos políticos. (pronome)
c) Diante da alegria de todos, vovó caiu em prantos. (verbo)
d) Dizem que a professora novata é uma pessoa muito alegre. (numeral)

Assunto: estudo do verbo - tempos e modos verbais

5- Considere as afirmativas a seguir.

I. Todos estavam contentes com o resultado das provas.
II. Os alunos suporam que não haveria aulas.
III. Todos nós irão ao cinema.

Com relação ao uso dos tempos verbais:

a) Somente a I está adequada.
b) II e III estão adequadas.
c) Somente a II está adequada.
d) I e III estão adequadas.

Assunto: crônica - articulação de ideias, ideia central.

6- Leia o trecho da crônica a seguir.

São Paulo vai se recensear. O governo quer saber quantas pessoas governa. A indagação atingirá a fauna e a flora domesticadas. Bois, mulheres e algodoeiros serão reduzidos a números e invertidos em estatísticas. O homem do censo entrará pelos bangalôs, pelas pensões, pelas casas de barro e de cimento armado, pelo sobradinho e pelo apartamento, pelo cortiço e pelo hotel, perguntando:
— Quantos são aqui?
Pergunta triste, de resto. Um homem dirá:
— Aqui havia mulheres e criancinhas. Agora, felizmente, só há pulgas e ratos.
E outro:
— Amigo, tenho aqui esta mulher, este papagaio, esta sogra e algumas baratas. Tome nota dos seus nomes, se quiser. Querendo levar todos, é favor... (...)
E outro:
— Dois, cidadão, somos dois. Naturalmente o sr. não a vê. Mas ela está aqui, está, está! A sua saudade jamais sairá de meu quarto e de meu peito!

Rubem Braga. Para gostar de ler. v. 3. São Paulo: Ática, 1998, p. 32-3 (fragmento).

Considere as seguintes análises sobre o assunto tratado na crônica:

I. No texto, há fatos fictícios ligados a verídicos.
II. O recenseamento que o governo fez está representado através de personagens criados pelo autor para enfatizar a problemática de tal acontecimento.
III. Os personagens são retratados em um só tempo e um só espaço.

Pode-se tornar como CORRETO o que se afirma em

a) I apenas.
b) I e II apenas.
c) II e III apenas.
d) todos os itens.

Assunto: Estudo da crônica: características, portadores, linguagem coloquial, elementos narrativos, pacto de leitura.

7- Assinale a alternativa que contém uma característica INADEQUADA sobre a crônica de Rubem Braga.

a) O texto contém uma linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária.
b) O texto é curto e é narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor.
c) Ao contrário dos textos jornalísticos ou publicitários, esta crônica é um gênero de texto literário.
d) Há predominância do tempo presente.

Leia o texto a seguir.

Infância destruída
Maurício Pessoa, jornalista

A deputada Marina Magessi (PDT-RJ), que durante anos exerceu as funções de inspetora da Polícia Civil do Rio de Janeiro, fez severa e grave advertência aos congressistas e ao país, afirmando que as autoridades usam a violência urbana para promoção pessoal, enquanto as drogas devastam e destroem a infância e a adolescência. Segundo ela, no Rio, uma criança de oito anos pode ser considerada um monstro se se levar em conta o volume de cocaína que cheirou e o acesso que tem às armas. Os menores delinqüentes somam 1 milhão de infratores no Rio e são produzidos pela miséria, pela falência familiar, pelo álcool e pelas drogas ilícitas, ao mesmo tempo em, que não têm qualquer intimidade com processos educacionais, sempre esquecidos pelas autoridades. Se a deputada estiver certa – e parece que está -, nem a repressão mais violenta, nem as matanças e os discursos oficiais serão impedimentos à progressão da criminalidade se o governo não adotar a mesma postura de Nova York: tolerância zero para limpar a cidade.
Há, na verdade, necessidade de as autoridades pararem de discursar sobre o que não entendem e não conhecem e adotem a humildade de ouvir o que essa mulher tem para ensinar: “Não peço para terem pena dos menores criminosos e nem ouso pedir para não usarem o Rio como o mais triste dos exemplos. Se não quiserem que suas cidades e seus estados padeçam dessa medonha enfermidade social, usem a educação ou a inserção social como ferramentas, mas façam alguma coisa”. Marina Magessi sabe do que fala. Foi ela quem prendeu os mais perigosos traficantes cariocas, o que lhe dá autoridade para exigir que a imprensa não os transforme em celebridades para não serem imitados e servirem de exemplos para os deserdados da sorte.
Durante um duro e áspero discurso para um plenário silencioso, a ex-policial observou que os menores delinqüentes “são fronteiriços da demência, da loucura que lhes desperta os instintos mais primitivos, tracionados pelo uso constante de drogas”. Dessa forma, explicou a deputada, se um deles for examinado por psiquiatras, teríamos que colocá-lo numa creche, em conseqüência de sua idade mental. As autoridades e a imprensa manejam essa infância perdida como se fosse um chicote. Nunca essas crianças estiveram tão abandadas quanto agora, mas, se o governo quiser salvá-las da criminalidade, tem que permanecer em silêncio e conseguir que os pais tenham trabalho e dignidade.
Programas de distribuição de dinheiro não resolverão a grosseira violência de todos os dias, mesmo porque a esmola humilha e fabrica ociosos. O caminho é a educação e a outra alternativa é o trabalho, mas a imprensa precisa, agora, interromper seu programa de criação de estrelas da marginalidade. A infância de nossos filhos e netos tem sabor de amora comida ao sol. A outra infância, a que mata e consome drogas, tem o amargo gosto de sangue. O Brasil perdeu a vergonha.

  PESSOA, Maurício. Infância destruída. Estado de Minas, 08 mar.2008. Disponível em:   <http://www.estaminas.com.br/em;html>. Acesso em 08 nov. 2008.

Assunto: texto - unidade sociocomunicativa, articulação de ideias, ideia central.

8- Qual é o ponto de vista defendido pelo autor do texto?

RESPOSTA:
Pessoa defende a opinião de que o governo, se quisesse salvar as crianças da criminalidade, deveria gerar trabalho e dignidade aos pais delas, porque os programas de distribuição de dinheiro gerados pelas autoridades não resolverão a grosseira violência urbana, mas sim a educação (para os menores) e o trabalho (para os pais) como alternativas de uma vida melhor.

Assunto: elementos da narrativa.

9- Para narrar uma história, é preciso considerar os elementos: espaço, tempo e personagens. O poema a seguir é um texto narrativo e foi publicado em Libertinagem, livro que Manoel Bandeira lançou em 1930.


Poema tirado de uma notícia de jornal


João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número.
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro.
Bebeu.
Cantou.
Dançou.
Depois se jogou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.


 Responda, considerando a leitura do poema:

a) O que aconteceu?
b) Quem é a personagem da história?
c) Onde (espaço) acontece a história?
d) Quando (tempo) aconteceu a história?

RESPOSTA:
a) Um homem entrou num bar, bebeu, cantou, dançou e matou-se.
b) João Gostoso
c) Bar Vinte de Novembro e a Lagoa Rodrigo de Freitas
d) Numa noite.

 Assunto: características estruturais da carta pessoal.

10-Considerando que a carta informal é um texto epistolar, assinale a opção que contém todas as características estruturais desse gênero.

a) nome do local; introdução do tema da carta; despedida.
b) nome do local e data, saudações, introdução do tema da carta, fecho ou despedida e assinatura.
c) nome do loca; saudações e assinatura.
d) data; introdução do tema; fecho ou despedida e assinatura.

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