Assunto: os numerais e seus significados.
1- Assinale a opção em
que NÃO haja expressão
numérica de sentido incerto.
a) João é o segundo aluno
selecionado para as provas finais.
b) Você quer que eu
grite pela centésima vez?
c) A mãe repetiu, ao
filho, o mesmo conselho por milhares de vezes.
d) “A vida tem uma só
entrada; a saída é por cem portas.”
Assunto: Classificação dos pronomes pessoais,
possessivos, demonstrativos, indefinidos e interrogativos.
2-Assinale a opção CORRETA quanto à classificação dos pronomes
destacados:
a) "É um sonho dele e vamos correr atrás.” (pessoal )
b) “Ele tem o direito de freqüentar as
aulas" (interrogativo)
c) “...as avaliações só
são divulgadas mediante autorização de seu presidente, por e-mail.” (possessivo)
d) “Quem não consegue escrever um texto com
base numa matéria que saiu na imprensa?"(demonstrativo)
Assunto: Classificação dos pronomes interrogativos.
3- Os pronomes quem, quanto, qual, (o) que se empregados nas
interrogações diretas e indiretas, recebem o nome de pronomes interrogativos.
Marque a opção que COMPROVA essa afirmativa.
a) A professora não nos
informou quem é aquela aluna novata.
b) Ele não quer aprender o que desejo lhe ensinar.
c) Você pode me dizer qual aluna será a rainha da pipoca?
d) Dizem que quanto mais eu como, mais eu engordo.
Assunto: classificar o pronome, numeral, verbo e
advérbio.
4- A classificação da
palavra destacada está CORRETA em
a) Na noite de sexta-feira 13, mais casas foram
assombradas. (advérbio)
b) Ninguém acredita mais em promessas feitas por candidatos a
cargos políticos. (pronome)
c) Diante da alegria de todos, vovó caiu em
prantos. (verbo)
d) Dizem que a
professora novata é uma pessoa muito alegre. (numeral)
Assunto: estudo do verbo - tempos e modos verbais
5- Considere as
afirmativas a seguir.
I. Todos estavam
contentes com o resultado das provas.
II. Os alunos suporam
que não haveria aulas.
III. Todos nós irão ao
cinema.
Com relação ao uso dos
tempos verbais:
a) Somente a I está adequada.
b) II e III estão
adequadas.
c) Somente a II está
adequada.
d) I e III estão
adequadas.
Assunto: crônica - articulação de ideias, ideia
central.
6- Leia o trecho da
crônica a seguir.
São Paulo vai se
recensear. O governo quer saber quantas pessoas governa. A indagação atingirá a
fauna e a flora domesticadas. Bois, mulheres e algodoeiros serão reduzidos a
números e invertidos em
estatísticas. O homem
do censo entrará pelos bangalôs, pelas pensões, pelas casas de barro e de
cimento armado, pelo sobradinho e pelo apartamento, pelo cortiço e pelo hotel,
perguntando:
— Quantos são aqui?
Pergunta triste, de
resto. Um homem dirá:
— Aqui havia mulheres e
criancinhas. Agora, felizmente, só há pulgas e ratos.
E outro:
— Amigo, tenho aqui esta
mulher, este papagaio, esta sogra e algumas baratas. Tome nota dos seus nomes,
se quiser. Querendo levar todos, é favor... (...)
E outro:
— Dois, cidadão, somos
dois. Naturalmente o sr. não a vê. Mas ela está aqui, está, está! A sua saudade
jamais sairá de meu quarto e de meu peito!
Rubem Braga. Para
gostar de ler. v. 3. São Paulo: Ática, 1998, p. 32-3 (fragmento).
Considere as seguintes
análises sobre o assunto tratado na crônica:
I. No texto, há fatos
fictícios ligados a verídicos.
II. O recenseamento que
o governo fez está representado através de personagens criados pelo autor para
enfatizar a problemática de tal acontecimento.
III. Os personagens são
retratados em um só tempo e um só espaço.
Pode-se tornar como CORRETO o que se afirma em
a) I apenas.
b) I e II apenas.
c) II e III apenas.
d) todos os itens.
Assunto: Estudo da crônica: características,
portadores, linguagem coloquial, elementos narrativos, pacto de leitura.
7- Assinale a
alternativa que contém uma característica INADEQUADA sobre a crônica de Rubem Braga.
a) O texto contém uma
linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária.
b) O texto é curto e é
narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está
"dialogando" com o leitor.
c) Ao contrário dos
textos jornalísticos ou publicitários, esta crônica é um gênero de texto
literário.
d) Há predominância do tempo presente.
Leia o texto a seguir.
Infância destruída
Maurício Pessoa, jornalista
A deputada Marina Magessi (PDT-RJ), que
durante anos exerceu as funções de inspetora da Polícia Civil do Rio de
Janeiro, fez severa e grave advertência aos congressistas e ao país, afirmando
que as autoridades usam a violência urbana para promoção pessoal, enquanto as
drogas devastam e destroem a infância e a adolescência. Segundo ela, no Rio,
uma criança de oito anos pode ser considerada um monstro se se levar em conta o
volume de cocaína que cheirou e o acesso que tem às armas. Os menores
delinqüentes somam 1 milhão de infratores no Rio e são produzidos pela miséria,
pela falência familiar, pelo álcool e pelas drogas ilícitas, ao mesmo tempo em,
que não têm qualquer intimidade com processos educacionais, sempre esquecidos
pelas autoridades. Se a deputada estiver certa – e parece que está -, nem a
repressão mais violenta, nem as matanças e os discursos oficiais serão
impedimentos à progressão da
criminalidade se o governo não adotar a mesma postura de Nova York: tolerância
zero para limpar a cidade.
Há, na verdade, necessidade de as
autoridades pararem de discursar sobre o que não entendem e não conhecem e
adotem a humildade de ouvir o que essa mulher tem para ensinar: “Não peço para
terem pena dos menores criminosos e nem ouso pedir para não usarem o Rio como o
mais triste dos exemplos. Se não quiserem que suas cidades e seus estados
padeçam dessa medonha enfermidade social, usem a educação ou a inserção social
como ferramentas, mas façam alguma coisa”. Marina Magessi sabe do que fala. Foi
ela quem prendeu os mais perigosos traficantes cariocas, o que lhe dá
autoridade para exigir que a imprensa não
os transforme em celebridades para não serem imitados e servirem de exemplos
para os deserdados da sorte.
Durante um duro e áspero discurso para um
plenário silencioso, a ex-policial observou que os menores delinqüentes “são
fronteiriços da demência, da loucura que lhes desperta os instintos mais
primitivos, tracionados pelo uso constante de drogas”. Dessa forma, explicou a
deputada, se um deles for examinado por psiquiatras, teríamos que colocá-lo
numa creche, em conseqüência de sua idade mental. As autoridades e a imprensa
manejam essa infância perdida como se fosse um chicote. Nunca essas crianças
estiveram tão abandadas quanto agora, mas, se o governo quiser salvá-las da
criminalidade, tem que permanecer em silêncio e conseguir que os pais tenham
trabalho e dignidade.
Programas de distribuição de dinheiro não
resolverão a grosseira violência de todos os dias, mesmo porque a esmola
humilha e fabrica ociosos. O caminho é a educação e a outra alternativa é o
trabalho, mas a imprensa precisa, agora, interromper seu programa de criação de
estrelas da marginalidade. A infância de nossos filhos e netos tem sabor de
amora comida ao sol. A outra infância, a que mata e consome drogas, tem o
amargo gosto de sangue. O Brasil perdeu a vergonha.
PESSOA, Maurício. Infância destruída. Estado de Minas,
08 mar.2008. Disponível em: <http://www.estaminas.com.br/em;html>.
Acesso em 08 nov. 2008.
Assunto: texto - unidade sociocomunicativa,
articulação de ideias, ideia central.
8- Qual é o ponto de vista defendido pelo autor do texto?
RESPOSTA:
Pessoa defende a opinião de que o governo, se quisesse salvar as
crianças da criminalidade, deveria gerar trabalho e dignidade aos pais delas,
porque os programas de distribuição de dinheiro gerados pelas autoridades não
resolverão a grosseira violência urbana, mas sim a educação (para os menores) e
o trabalho (para os pais) como alternativas de uma vida melhor.
Assunto: elementos da
narrativa.
9- Para narrar uma história, é preciso considerar os elementos: espaço,
tempo e personagens. O poema a seguir é um texto narrativo e foi publicado em
Libertinagem, livro que Manoel Bandeira lançou em 1930.
Poema tirado de uma notícia de jornal
João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro da
Babilônia num barracão sem número.
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro.
Bebeu.
Cantou.
Dançou.
Depois se jogou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
Responda, considerando a leitura do poema:
a) O que aconteceu?
b) Quem é a personagem da história?
c) Onde (espaço) acontece a história?
d) Quando (tempo) aconteceu a história?
RESPOSTA:
a) Um homem entrou num bar, bebeu, cantou, dançou e matou-se.
b) João Gostoso
c) Bar Vinte de Novembro e a Lagoa Rodrigo de Freitas
d) Numa noite.
Assunto: características estruturais da
carta pessoal.
10-Considerando que a
carta informal é um texto epistolar, assinale a opção que contém todas as
características estruturais desse gênero.
a) nome do local;
introdução do tema da carta; despedida.
b) nome do local e data, saudações,
introdução do tema da carta, fecho ou despedida e assinatura.
c) nome do loca;
saudações e assinatura.
d) data; introdução do
tema; fecho ou despedida e assinatura.
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